Life is a maze and love is a riddle. I don't know where to go.

29 de dezembro de 2011

Por estranho que pareça já acordei

São quase 9 horas e acabei de acordar. Dói-me a cabeça e tenho plena consciência que preciso de dormir, mas sinceramente...precisava bem mais de vir aqui e voltar a escrever neste blog, que como todos os outros ultimamente, tem andado tão parado. Posso começar por agradecer à minha mãe por me ter tirado o computador, me ter obrigado a deitar-me às dez da noite e ainda ter contribuído para a minha surdez no futuro, mas...

Estava a sonhar comigo vestida de roxo e amarelo (ui, duas cores que uso imenso até...) ao fundo da minha rua e com gente que não há de saber sequer que esta terra existe. No entanto, e no meio da estupidez tremenda que circunda o meu sonho, há sempre algo que faz sentido e que relaciona todas as "coisas estúpidas" com as realidades certas. Como sempre, lá estás tu...ou melhor, lá estou eu e tu num ambiente que depois de acordar não consigo descodificar. Só sei que acordo sempre com aquele nó na garganta e aquela amargura de ter sido mais um estúpido e, ao mesmo tempo, real sonho. O meu problema (ou não) é ter sonhos que me fazem ver demasiado bem aquilo que, pelo menos durante a noite, preferia esquecer. Não, não é assim...aquilo que preferia não me lembrar ao acordar.
Ao mesmo tempo que tudo isto me surge, sinto também um alívio por não ser um dia de aulas, não estar vestida de roxo e amarelo e ter perdido o autocarro. Esta ainda é capaz de ser a melhor prova de como os meus sonhos são realmente espelho das...piores realidades. Acho que vou mesmo ter de alterar hábitos e prestar muita mais atenção ao relógio (não é por nada que a minha mãe me deu um no Natal...) para que nunca mais me possam chamar de atrasada, preguiçosa e dorminhoca. Está bem claro que todos cá em casa acham isso (tirando o Tareco, que todas os dias observo a dormir à porta de casa ou na janela do meu antigo quarto) e isso é a principal razão de me levar a provar o contrário. (Sim, eu não acredito nem aceito tudo o que me dizem.)

Ainda não tomei o pequeno-almoço e já são horas consideráveis para o fazer e me levantar da cama. (A Luísa não merecia que a tivesse expulsado do quarto, mas eu própria imagino que quisesse mais estar no sofá a ver os desenhos animados que aqui a olhar para as pareces verdes e para a meia dúzia  de objetos meus que ainda anda por aqui espalhada...) E é com uma dor de costas suficientemente má que fecho o computador e dou sentido ao Vou já que acabei de proferir em resposta a um Não queres tomar o pequeno-almoço?

P.S.: Daqui a pouco volto para mudar o visual a isto...já estou cansada de olhar sempre para aquela minha fotografia, ver o mesmo tipo de letra e sentir o sabor a verão ultrapassado pelo tempo que já passou.

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